A pecuária brasileira vem evoluindo significativamente em produtividade, tecnologia e sustentabilidade. Mas, apesar dos avanços em genética, manejo e suplementação, ainda existe um fator decisivo que muitas vezes é subestimado: a qualidade da pastagem — e tudo começa com a escolha da forrageira.
No Brasil, mais de 90% da alimentação dos bovinos é baseada em pasto. Isso significa que o tipo de capim que cobre o solo da sua propriedade tem impacto direto na saúde do rebanho, no desempenho produtivo e, principalmente, na lucratividade do sistema. E é aí que entra o papel essencial das sementes de qualidade.
A forrageira é o alicerce nutricional do rebanho. Diferente do que muitos pensam, não basta o pasto “estar verde” para ser considerado eficiente. A forrageira ideal é aquela que:
- Oferece alta produção de matéria seca;
- Apresenta excelente valor nutritivo (proteína bruta, digestibilidade e fibra de qualidade);
- Tem resistência ao pisoteio e ao ataque de pragas;
- E consegue se adaptar bem ao clima e ao solo da propriedade.
A escolha errada de uma forrageira pode causar deficiência nutricional no rebanho, exigindo suplementações caras, aumentando o ciclo de engorda e prejudicando índices zootécnicos.
Por outro lado, a forrageira certa reduz custos, melhora o desempenho animal e torna o sistema mais eficiente e sustentável.
A diferença começa na composição da planta. Capins como Panicum maximum (ex: Mombaça, Tamani, Zuri) e algumas variedades de Brachiaria (como MG5, Marandu e Piata) são altamente indicados para sistemas produtivos que exigem: alto ganho de peso por hectare; alta lotação animal; produção de carne ou leite com base em pasto; manejo intensivo com pastejo rotacionado.
Essas forrageiras têm alta produção de biomassa, maior teor de proteína bruta, boa palatabilidade e digestibilidade, características que impactam diretamente no aproveitamento dos nutrientes pelo animal.
Além disso, muitas dessas variedades possuem resiliência ao estresse hídrico, tolerância a solos de média fertilidade e boa capacidade de rebrota — ou seja, garantem produtividade mesmo nas entre-safras ou em períodos mais secos.
Redução de custos com suplementação
Uma pastagem de qualidade, bem implantada e manejada, é capaz de atender boa parte das exigências nutricionais do rebanho, reduzindo significativamente a necessidade de concentrados, rações e suplementos minerais. Isso significa menos desembolso com insumos e uma conversão alimentar muito mais eficiente. O resultado direto? Mais arrobas por hectare com menos custo por quilo produzido. Ou seja, o investimento inicial em uma boa semente retorna em economia, desempenho e rentabilidade ao longo de todo o ciclo produtivo.
Como escolher a forrageira ideal para sua realidade?
A melhor forrageira não é necessariamente a mais produtiva, mas sim a mais adequada à sua realidade. Entre os fatores que devem ser considerados estão: Tipo de solo e sua fertilidade; Índice de chuvas e altitude da região; Objetivo do sistema (cria, recria, engorda ou leite); Intensidade do manejo (extensivo, rotacionado ou intensivo); Capacidade de investimento em correção e adubação.
Na Vale Verde, esse processo é feito de forma consultiva e técnica. Nosso time entende as particularidades do seu sistema e indica a semente mais adequada para o máximo aproveitamento da área e dos recursos disponíveis. Oferecemos sementes certificadas, com alto grau de pureza, vigor e germinação, selecionadas especialmente para garantir pastagens mais resistentes, nutritivas e produtivas.
Além disso, oferecemos acompanhamento técnico e suporte em todo o processo, desde a escolha da variedade até o manejo pós-implantação, ajudando o produtor a alcançar o máximo desempenho do seu sistema.
Escolher a forrageira certa não é apenas uma decisão técnica, é uma estratégia inteligente de negócio. A nutrição começa no pasto, e quanto melhor a base, mais sólido será o resultado.
